terça-feira, 19 de outubro de 2010

Em relação a ultima postagem. Se não podemos obter uma resposta satisfatória racionalmente sobre a origem do tudo. Então, talvez seja o caso de apelarmos para os paradoxos e beleza infinita dos versos de quem pensa com o coração.



No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta
(Cecília Meireles)

“Vejam. Tudo começa no mistério do ‘Sem-Fim’. 
  E termina na ‘asa de uma borboleta’, no jardim”. 
                                                  (Rubem Alves).

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